sábado, 29 de janeiro de 2011

Aos Poucos

..a grandeza que me vai sendo mostrada devagarinho, para não me assustar, de tão pequenina que sou.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Vermeer contemporâneo

Encontrei este desenho neste blog. Achei genial, desde as rastas ao alargador preto. E de piercing no nariz! Muito bom!
A Rapariga do Alargador Preto - Dee

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Along with Jazz

Just the way you are - Diana Krall

Olhar para cima

Brancas, vazias, vagas de sentido. As cabeças perdidas sem destino escolhem pouco ou nada para se agarrarem ao chão. E agarram-se de tal maneira que se esquecem que existe Céu. Mais tarde, admitem até que não podem olhar para cima porque será tal a desilusão de não existir nada, que mais vale não tentar. E assim tentam criar-se nuvens na terra, pinta-se tudo de azul, escolhem-se pássaros que voem baixo e dá-se o nome de "céu" ao que de facto não é. Com o passar do tempo, os que ainda olham para cima entristecem-se cada vez que uma boca diz que acreditam que há alguma coisa lá em cima, mas que não sabem se é, de facto, o Céu. Fica a esperança. "É o Céu! Já olhaste para cima? Já reparaste que tem nuvens, que muda de cor ao longo de dia, que é infinito e que nunca desaparece?". Pelo menos não desistem de ir tentando contar, a quem quer ouvir, o quão preenchedor é ter algo para olhar quando se deitam na relva de barriga para cima. A paz e a segurança que não se encontra nesses céus que foram sido criados. E, um dia, os que olham alto deixarão de ser desprezados  e gozados quando, aos poucos, a luz do Céu já não puder ser escondida. Fica a esperança.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Registo, sim

Não interessa a razão da mudança mas a matéria que muda.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Claridade

O que é ser feliz?
Hoje em dia o mundo gira à volta de conceitos inventados como resposta a esta pergunta. Mas tantas e quase todas as vezes a solução é mais um poço de insatisfação que nos prende à infelicidade.
Até podemos ter tudo, mas porque é que é constante esta insatisfação crónica? Porque é que não nos sentimos bem mesmo quando tudo parece estar encaixado no sítio certo? Porque é que perdemos a vontade de fazer o que quer que seja quando parece existir razão motivadora?
Hoje os meus pensamentos levaram-me a, talvez, uns pequenos pózinhos do que será a resposta à felicidade. Sinto-me feliz, especialmente bem-disposta. A sucessão de acontecimentos, discussões e conversas redescobre uma confiança perdida. É essa confiança que me empurra para a frente, que me faz sorrir por fechar os olhos e confiar no futuro. Sussurra atrás dos ouvidos: "Tudo vai correr bem!". Onde pomos as nossas maiores convicções, os nossos maiores esforços, a nossa alma, aí sim: tem que estar presente a confiança. A fé de que há algo que será sempre seguro. E ainda que isso implique esforço, suor, sacrifício - bem sei: não mais pequena será a paz interior e um sentimento preenchedor que arrebata a alma. Torna-se tão claro, o nosso caminho. Não o destino, mas o caminho. 
Hoje aprendi mais uma vez que, se a palavra "Felicidade" se escreve com F maiúsculo, não é à toa. Acreditar, crer, confiar. E, assim sim: sorrir.