Foi em 2006, no meu aniversário, que a Raquel e a Ana Margarida me ofereceram o meu actual caderno de poemas, de folhas brancas que me deixaram imaginar mil e uma palavras para o preencher. Hoje, reli o primeiro poema que escrevi aí, no começo das folhas brancas de um caderno que irá ficar sempre comigo. Foi um poema que escrevi como resposta à introdução que a Raquel tinha feito no caderno e que, iniciou assim, essa etapa de expressão escrita. Achei que poderiam gostar e resolvi passá-lo a computador para o publicar aqui. Vou deixar o poema introdutório de Miguel Torga e, depois, fica então o meu poema inspirado nas primeiras palavras desse grande escritor.
Um Poema
Não tenhas medo, ouve:
É um poema.
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso.
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar,
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz
E pode acontecer que te dê paz...
(agora, o que escrevi.. 4 de Janeiro de 2007)
"Não tenhas medo, ouve:
É um poema."
Sente o sossego,
a paixão com que é vivido.
É real,
eu te digo.
Fados, cantigas, poemas,
de coração criados,
de coração entregues,
a alguém dedicados,
a alguém prometidos.
Não tenhas medo,
ouve o sossego deste poema,
ouve o que a alma te indica,
o que a alma te expressa,
o que a minha mão te escreve.
Este não é um poema prometido,
é simplesmente o real e o vivido,
com paixão sentido,
partilhado aqui contigo!
2 comentários:
Adoro este poema, tal como os outros :P Bem diz a Cacao, tu tens o dom XD consegues transmitir um mundo de sensações reais, que muitos nós sentimos mas não transmitimos, através de palavras pequenas e simples que poderiam ter um significado comum, banal, mas que tu consegues dar um sentido concreto e definido, enchendo-nos de alegria ao poder ler tão magnifico poema XD
Amote Muito! Muitos Beijinhos! XD
Tiago
Bem, susy. uau!
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