Que sentimento estranho, esse de ver imagens que expressam melhor do que palavras aquilo que a alma quer gritar.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
Saltar
Dizem que devemos perseguir os nossos sonhos, as nossas perspectivas até ao fim. Mas até que ponto?
Hoje sinto que a cada dia que passa vou constuindo a visão do meu futuro-utópico ou, pelo menos, aquilo que fundamentará o que vou criar e desenvolver na minha vida. O meu "sonho" de há uns anos atrás em nada se pode comparar com o que hoje sonho para o futuro.
Sabem quando nos dão um tema para um trabalho de uma cadeira de que gostamos e a nossa imaginação começa a explodir ideias? Até que...nos dizem que é um trabalho de grupo. Quão difícil se pode tornar o dar um passo atrás para que o projecto possa ser feito igualmente por todas as partes. E tantas, tantas vezes gostei muito mais do resultado final do que aquele que tinha imaginado sozinha.
A vida futura também pode ser perspectivada com horizontes que não são nossos. Ou pelo menos que não eram - até que foram sugeridos. E, aí, esse tempo e sítio para onde caminhamos podem ser tão mais "apetitosos" do que os nossos projectos anteriores.
A segurança que nos dá ter horizontes bem definidos, fixos e talvez não tão abrangentes, .... não é má. Mas é apenas isso... jogar pelo seguro. Mas saltar para o abismo de um mundo à nossa espera é tão mais assustador quanto entusiasmante. E, em tempos de crise, quantas vezes não é esse salto que nos acaba por salvar.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Crash into me
Anestesiante.
Cada vez que oiço esta música, o mundo pára. Parece que fico cega, que os meus olhos deixam de funcionar e que, de repente, a minha percepção do mundo é aquela música. Só ela me faz perceber. E, ainda assim, voo para um espaço em que não consigo identificar caras nem momentos. São memórias sem legenda, são sentimentos que me lembro de sentir, mas não sei quando. Tento percorrer o meu friso cronológico dos acontecimentos e pessoas que de alguma maneira mexeram comigo, mas nada, não consigo responder-me. Desisto de perceber. Calo a minha insistência e deixo-me levar. Nem oiço a letra, é só a melodia e a conjunção perfeita entre acordes e voz.
Fico ali - onde quer que esteja - a flutuar na música.
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