Momentos esperados, pensados, previstos. E, no entanto, tão diferentes daquilo que imaginei. Explosão de sentimentos e reparo que um continua ali. Sentimento constante que nem num êxtase se separa de mim. Sempre que digo que gostava de me impedir dele e viver um pouco mais em tudo, descubro que é a ilusão que me quero causar, ou achava que queria. Apercebo-me de que a constante que não se separa de mim é sinal de mais do que pensei, é definição de quem me tornei. Não foi paralelo à falta, foi sentimento brotado da ausência. Não foi mas, foi porque. O que se tornou na minha âncora foi o centro sobre o qual todo o sistema girou.
domingo, 31 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Heart skipped a beat
domingo, 17 de outubro de 2010
Mergulho
É impressionante estas vidas que temos. É impressionante como tudo muda sem esperarmos. São impressionantes as voltas que dá a vida que levamos. Sem percebermos como, trocamos de situação com a pessoa que está a nossa frente. Há um mês estávamos em situações "trocadas". Páro para sentir o tempo a passar por mim, para deixar-me levar pela maré da vida a impedir-me de voltar atrás. A saudade que deixam os tempos para trás já não me torturam, mas arrancam-me nostalgia e agradecimento do que foi ímpeto. O que aprendi em tão pouco tempo vai levar-me mais longe, sabes? E a ti também. Hoje mudo o destinatário dos meus pensamentos. Passamos agora a ter o Mesmo. Tu e eu.
Sorrio de olhos molhados deixa-me adormecer enquanto respiro fundo, conformada, entregue. E por mais que às vezes não acredite nisso, sei que não tenho outra escolha senão deixar-me mergulhar. E volto a lembrar-me da razão do meu salto.
sábado, 16 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
"Não escorregar: piso molhado"
Inquietação, insegurança, turbilhão que me invade as veias e não deixa reagir. Obrigo-me a levantar contra a inércia de te lembrar no céu, enquanto o baloiço ainda abana.
Só volto a respirar com ritmo certo quando me invadem os sorrisos que não conseguíamos conter nas Conchas. Pela janela do autocarro vejo as danças ao ouvido e oiço passeios ao miradouro. Se soubesses como ainda vive em mim cada vez que parava só para olhar, rezava só por sorrir, cantava só por amar… é o verde-acastanhado que me faz fluir a escrita. Não o vejo, não consigo escrever. Fecho os olhos com toda a força que tenho e tento imaginar, tento recordar. Mas nem os lápis de cor lhe fazem justiça e cresce o desespero de não me ter especializado na colonização.
Irritada, desesperada, insegura e inquieta, percebo que já não há teclado que me resista, que me faça frente e cuja batalha se transforme em algo minimamente aceitável. Não. A falta de vontade traduz-se numa ausência. Assim, fecho o baú dos pensamentos escritos até ter algo concreto. Se não consigo organizar a cabeça para fazer duas frases com sentido, o que preciso antes de tudo é montar armários cá dentro e esclarecer-me comigo mesma. Separar sentimentos, pôr em gavetas as coisas injustificáveis, limpar o pó da esperança.
Fecho para obras.
Preciso de me consertar.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
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