sexta-feira, 25 de junho de 2010

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Update your life

Stay close.
Say it.
Never hide.
Make new friends.
Teach the new guys.
Don't let it go.
Learn from the past.
Keep it fresh.
Eat chocolate.
Pursuit your dreams.
Play some music.
Be moral.
Get up and get some fresh air.
Share memories.
Take the chance.
Be honest.
Be creative.
Change it.
Sing like you mean it.
Surprise your friends.
Write a letter.
Pay attention to the lyrics.
Say how much you love him/her.
Keep on moving.
Pray.
Enjoy it.
Spread love.
Dance like you've never danced before.
Travel.
Open your eyes.
Give a new chance.
Do something crazy.
Take a memorable picture.
Hug.
Fight for it.
Lie down on the green grass.
Find within beaty.
Write poetry.

Go, and be happy.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Distância

Cá, lá. Aqui e ali. Cada um em sua parte, em toda a parte, em parte nenhuma. Parece que o que havia se vai esquecendo, ofuscando. Parece que o que era já não é, porque a distância não é pequena o suficiente. Antes, até podiam existir menos palavras e quase o mesmo - pouco - contacto físico. Mas a partir do momento em que a distância se sabe real, muda tudo e tudo muda. Apertamos com força a mão contra os olhos com esperança de que os nossos pés, pelo menos, sintam alguém à frente. Queremos ver, tocar, sentir e cheirar. De olhos fechados, vamo-nos lembrando de como era enquanto perto. Sorriso. E sonhamos. E quando tudo parece tão real, espreitamos por entre os dedos e...
não está lá.
Até a memória desapareceu.
Porque é que tudo muda com a distância? Porque é que faz bem durante poucos dias e faz mal durante dias de mais? Quando sabemos que estamos a passar a fronteira entre o suficientemente bom e o demais?
Às vezes as grandes distâncias trazem-nos mais perto, unem-nos, fortalecem-nos. Mas outras, quando demasiado conscientes disto, quebram. Estragam, rasgam. E não deixam senão saudade e desejo de voltar atrás. Vontade de abrir a porta e correr até onde nunca fomos, atrás do que queremos ser. Mas nem sempre queremos, de facto sê-lo. É a curiosidade de saber o que não aconteceu, saber o que teria sido. E se soubéssemos, de pudéssemos saber, .... tudo seria diferente.
E, de olhos destapados, apercebemo-nos de que temos à frente o que é. O que realmente é. O que não é imaginado mas real, o que temos e ... queremos gostar. O que temos é resultado do que aconteceu, das distâncias maiores e menores sucessivas que se foram criando. O que somos é o que vivemos, é o que percorremos. É o que deixámos e vamos deixando ir.
Deixamos cair a mão solta e ...
... que coisa natural,
a distância.