segunda-feira, 29 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

(durante uma aula)

Life is like a sketch: sometimes you just have to leave them and wait for the next day do to any changes. And sometimes, you shouldn't change anything at all.

1/3

Acredito e sei que existiu. A mudança, a marca não ficou indiferente, não se esconde tão fundo assim. Rapidamente posso descobrir o que suspeito, seguir pistas para encontrar a resposta mais difícil. O não-arrependimento leva-me mais longe, deixa-me perceber que não foi em vão. Se tenho o caminho programado por Alguém para tudo seguir mais realizado, é por aí que vou seguir. Uma entrega que, depois de tanto, se torna simples como a água que segue, no rio, o seu rumo até ao mar. No final, o reencontro, há-de se tornar um recomeço, um início que me leva onde não consigo prever. Fecho os olhos e agarro-me a 50. Sei que estas me vão conduzir onde me quero largar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sem jeito (nenhum)

Perco-me tantas vezes nos mesmo pensamentos que às vezes me esqueço de sorrir com os que me acalmam a alma. Por mais valor que dê, nunca será o suficiente para quanto vale. Não gosto de frases clichés, mas a partir do momento em que cá dentro é tudo menos isso, não posso fugir da maneira mais simples de o dizer: obrigada pela presença sempre que precisei. Obrigada que, por mais que não o transmita por escrito, esta ligação vale mais do que tudo o que possa escrever. Obrigada por bastar o pelo tom de voz para se perceber ou por não importar quantas mensagens não escrevi. Por erros apontados e pela luz que guia. Pelo aconchego em dias de chuva, mesmo à distância. Obrigada por passar o tempo por nós, mas sem isto passar.
Agora dou tempo e espaço para agradecer, mesmo sabendo que nunca será suficiente.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Chapter II

The smell of (the) Weekend flew away. And took everything else with it. I'm free now.

Em emails encontra-se disto

Um dia a maioria de nós irá separar-se.

Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Até que os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo.... Um dia os nossos filhos vão ver as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto! " Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. E, entre lágrimas abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes desde aquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Aprendi

É muito mais difícil para mim, exige muito mais, desistir do que juntar todas as minhas forças para conseguir manter alguma coisa.
Mas já não sei se é virtude,
... ou defeito.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Celos



Music by Gotan Project